terça-feira, 14 de dezembro de 2010

“Estas alegrias violentas


Têm fins violentos

Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora

Que num beijo se consomem.”

(Romeu e Julieta, ato II, cena VI. William Shakespeare)

Às vezes penso que o que sinto é puro desejo, às vezes acho que não sinto, e às vezes acho que amo; e quando amo nunca amo pouco, nunca amo pela metade. Não fico em cima do muro, ou estou com os pés no chão, ou ando sobre as nuvens. Nunca me entrego pela metade, digo que tenho apenas um coração, mas nele carrego todo sentimento do mundo. Não sei sorrir quando estou triste, não sei esconder quando estou amando, não me arrependo de nada, vivo além do limite, afinal, quem me garante que estarei aqui amanhã? Sou das pessoas que vivem o hoje, quando me solto, chuto o balde e não faço pose, faço valer a pena.

Sou movida a emoções, violentas, passageiras, calmas, de felicidade ou tristeza. Fui, sou e sempre serei puro coração.

Nenhum comentário: